como
calar as tempestades de silêncio que corroem a matéria de vento, a
possibilidade da seta rompendo sempre certa a iminência do deserto nas veias
que aspiram ser mar de sangue, ou pó, branco círculo aberto nos dias da memória
da cidade, branca noite, negros anjos em avenidas de súbito sul sem tempo, espaço
imenso desprezo só na morte, ou…
maybe I’m learning / why the sea on the tide / has no way of turning
talvez…
ou será
antes na rasura ou esquecimento que a página branca é, urgência do traço que
desenha a linha quando a vida na textura da cicatriz vira fenda, possibilidade?