Depois da exposição no Liquidâmbar
(Coimbra, Abril de 2019), a publicação de um livro esquisito em edição única de
50 + 1 exemplares.
"Na Cidade Exposta: Coimbra", o livro quase objecto.
Trata-se
de uma encadernação com janela ao centro, abrindo para uma brochura de 16
páginas + capa, impressas
a uma cor, com textos de António Alves Martins (“De novo, um olhar!”) e José
António Bandeirinha (“Ainda”). Os textos são acompanhados por:
•
um encarte/folha impresso com um extracto de As Cidades Invisíveis,
de Italo Calvino (“O catálogo das formas é infinito…”);
• nove
separadores com o título das fotografias aberto em caixa a preto impressa sobre
conqueror azul índigo 220 g;
• nove
fotografias (sete a preto e branco e duas a cores), impressão fotográfica em
Fujicolor Crystal Archive Paper Supreme, numeradas no verso em etiqueta junto
com o selo da editora.
Formato (brochura e fotografias): 21 x 19 cm.
Tiragem: 50 + 1 exemplares, numerados, dos quais 40 disponíveis para aquisição.
Impressão da brochura e do encarte/folha “O
catálogo das formas é infinito…”, de Italo Calvino: Tipografia Damasceno
(Coimbra).
ALGUMAS PERSPECTIVAS
DOS TEXTOS
"Em
2019 teve lugar uma exposição. ... Mas, entretanto, alguma coisa aconteceu: as
imagens expostas no Liquidâmbar deram origem a um texto, e esse texto, da
autoria de José António Bandeirinha, exigia ser publicado. Ele aqui está,
antecedendo uma selecção das imagens iniciais, a que se junta uma nova janela
indiscreta."
[António Alves Martins, De novo, um
olhar! ]
•
"Vi
as fotografias do António Martins.
Está lá tudo. Ou quase tudo. Juntei dois textos, que escrevi antes. Um deles, muito antes mesmo, há dezasseis anos, e que, por essa razão, sofreu alguns ajustes. Outro agora, há apenas uns meses. Isto já dura há muito.
Está lá tudo. Ou quase tudo. Juntei dois textos, que escrevi antes. Um deles, muito antes mesmo, há dezasseis anos, e que, por essa razão, sofreu alguns ajustes. Outro agora, há apenas uns meses. Isto já dura há muito.
.../...
A
cidade, através das expressões mais verdadeiras do pulsar urbano, através das
contaminações culturais que podiam e deviam nutrir o seu ethos, tem sido
asfixiada e fragilizada pela acção erosiva da insígnia mítica que o poder
insiste em atribuir-lhe, não como motivação, mas como limite – ‘Cidade? És um
espaço de boémia e de estudantes, agora também turístico, só podes reproduzir
essa imagem, nem sequer penses ir além disso!’
Assim exposta, fica depois à mercê dos desígnios mais vis, dos voluntarismos mais mesquinhos, dos estigmas mais provincianos. Fica sujeita às utilizações voyeuristas mais perversas, deixando que a sua irrefutável beleza física seja explorada para fins licenciosos, para estimular prazeres privados e para cevar as mais diversas ambições de poder, em estado bruto. Assim vai envelhecendo."
Assim exposta, fica depois à mercê dos desígnios mais vis, dos voluntarismos mais mesquinhos, dos estigmas mais provincianos. Fica sujeita às utilizações voyeuristas mais perversas, deixando que a sua irrefutável beleza física seja explorada para fins licenciosos, para estimular prazeres privados e para cevar as mais diversas ambições de poder, em estado bruto. Assim vai envelhecendo."
[José António Bandeirinha, Ainda]
DO LIVRO
o livro, fechado.
cólofon. exemplar n.º 20/51.
p v p
> 30 euros (inclui portes em correio registado nacional; os exemplares vendidos em mão pelo editor terão um PVP de 27 euros) [s/IVA].
Os pedidos poderão ser feitos através dos seguintes endereços de correio electrónico:
(António Alves Martins)
(Susana Paiva)